18 Janeiro de 2021- Dia Internacional do Sorriso
Nesta segunda-feira, dia 18 de janeiro, é celebrado o Dia Internacional do Riso. A data pode ser um lembrete para propor uma questão importante: você tem sorrido ultimamente? Quando damos risada, nosso cérebro libera serotonina e endorfina, hormônios responsáveis por gerar sensações de bem-estar, prazer e alegria. Além disso, esse hábito pode trazer diversos benefícios sociais e para a saúde. É fácil.
“Vivemos tempos sem empatia, pela falta de leitura e excesso de digitalização, o que nos torna menos humanos”
É com alguma desesperança que Maria do Rosário Pereira fala sobre o estado das coisas e toma o pulso dos tempos e das modas. “Não acredito na morte do livro, mas estamos a perder os leitores que ganhámos nos anos 70 e 80 para as séries de televisão”. Sobre os manuscritos que lhe chegam às mãos, confirma que é cada vez mais raro encontrar novos talentos literários abaixo dos 35 anos. Aponta como razões a maior imaturidade, a pouca leitura e a cultura da digitalização e da televisão. “Aquilo que agora me aparece mais são os livros que parecem guiões de televisão apenas com diálogos, ou muito literais e descritivos, escritos por uma geração influenciada pelas novelas más.” E ainda afirma: “A ficção tem de ser ainda mais verosímil do que a realidade. Temos de acreditar no que lemos. E tantas vezes não acredito nos escritos que me entregam, apesar de me dizerem que aquela situação aconteceu na vida real.”
“Crianças expostas aos meios eletrónicos podem vir apresentar um atraso no desenvolvimento”
Meninos e meninas de todas as idades vêm apresentando problemas no seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e social simplesmente porque os adultos responsáveis por elas parecem desconhecer as reais necessidades de um ser em processo de formação, e encontram no uso dos meios eletrónicos um recurso para ajudá-los a administrar o excesso de energia dos menores.
“Todos somos estranhos até percebermos que é normal”
A perturbação obsessivo-compulsiva é uma doença que afeta quatro em cada 100 portugueses, mas continua a ser vivida em segredo.
A pandemia trouxe a ansiedade e o medo da contaminação para a população em geral. O desinfetar as mãos e os gestos retidos compulsivamente que até aqui eram vistos como algo estranho ou patológico, passaram a ser considerados “normais”. Mas há pessoas que viviam com estes receios e ansiedades antes da Covid-19.
A perturbação obsessivo-compulsiva (POC) é uma doença que, na forma grave, afeta quatro em cada 100 portugueses. Mas falar de saúde mental continua a significar uma batalha contra o estigma.
A Reportagem Especial “Todos somos estranhos até percebermos que é normal” leva-o a conhecer a como é viver com medos, ansiedades e angústias, mesmo antes da pandemia aparecer.