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Painel solar

Túnel de luz

Para iluminar as salas interiores propomos criar um túnel de luz numa estrutura piramidal, com acesso ao terraço. Este será coberta por um material transparente impermeável. O interior do túnel será revestido por um material refletor e neste haverá uma tela enrolada em dois tambores que serão movidos por um motor de passo. Esta tela estará dividida em duas partes, uma opaca e outra transparente, de modo a controlar o fluxo de radiação que atravessa o túnel de luz, podendo, assim, regular-se a luminosidade das referidas divisões. Na extremidade de baixo será colocada uma tina com geometria semi-esférica na qual será colocada uma solução aquosa que. por efeito de Tyndal, difundirá a luz em todas as direções. Esta é a descrição para a aplicação real numa casa.

Um painel fotovoltaico é constituído por uma associação de células em silício, que se designam por células fotovoltaicas. Estas não são nada mais do que um gerador que converte parte da energia solar que recebe em energia elétrica. O rendimento do processo de conversão de radiação solar em energia elétrica é baixo, cerca de 12%. Este é um dos grandes problemas da energia solar: o facto de os investimentos iniciais serem um pouco dispendiosos e de o rendimento que se tira do painel não ser o mais elevado, o que leva as pessoas a não optarem por este tipo de energia. No entanto, o planeta está a mudar e também a forma como podemos utilizar a energia.
Muitos progressos estão a ser feitos e esperamos que a energia elétrica se torne mais rentável. Os limites energéticos, se é que assim os podemos definir, que estão a nascer a partir da nossa consciencialização para a sobrevivência do planeta levam-nos a re-defenir as nossas prioridades e a forma como utilizamos a energia elétrica. Assim, será realmente necessário haver uma televisão por cada quarto ou esta estar ligada sempre que chegamos a casa? Será que esta nova onda de consciencialização nos tornará consumidores mais éticos e dessa forma diminuiremos a nossa pegada ecológica? Dessa forma seria possível que os painéis solares adquirissem uma nova importância, pois esperamos que a energia doméstica a consumir no futuro seja mais baixa do que a do presente, para o bem do planeta. Além disso, há muitos investimentos ainda mal feitos pela sociedade. Muitas vezes preferem-se férias luxuosas, carros de alta cilindrada e os "últimos gritos" nos aparelhos elétricos. Talvez esteja na altura de passarmos a viver com o essencial e nessa altura os painéis solares vão ter uma tremenda importância.


Um facto interessante é que determinadas luzes da casa acendem com o painel solar de forma a gerir de forma económica a energia elétrica que este produz.

Coletor solar

Cogeração

Um dos grandes problemas atuais é o desperdício de energia nos nossos sistemas de aquecimento, ou seja, há um baixo rendimento e ocorrem muitas perdas de energia. Perdas essas que se fossem aproveitadas trariam muitos benefícios como o melhor aproveitamento da energia e, consequentemente, custos mais baixos porque com menos energia poderíamos fazer o mesmo que fazíamos antes da cogeração, mas com mais gastos energéticos (antes da cogeração). 
A cogeração é definida como um processo de produção e utilização combinada de calor e eletricidade, proporcionando o aproveitamento de mais de 70% da energia térmica proveniente dos combustíveis utilizados nesse processo. Distingue-se da produção convencional de energia elétrica com combustíveis fósseis, dado que nesta se desperdiça uma parte muito significativa do calor resultante da combustão (normalmente mais de 60%). A cogeração assegura, normalmente, o dobro do aproveitamento da energia primária, quando comparada com uma situação típica de produção exclusiva de energia elétrica. Responde às políticas energéticas comunitárias e nacionais porque é uma tecnologia que permite racionalizar o consumo de combustíveis necessários à produção de energia útil. Responde também a medidas ambientais porque para fornecer a mesma energia final é utilizada menos energia primária, o que significa que as emissões para o ambiente são significativamente reduzidas. A cogeração, assume assim, um papel muito importante contra o aumento das emissões de CO2 para a atmosfera, e consequente cumprimento das metas assumidas no protocolo de Kyoto; outro aspeto positivo é que a cogeração produz energia a partir de qualquer combustível.

O coletor é usado para aquecer fluídos, em particular a água.
É constituído por:
1. Uma placa ou cobertura transparente à radiação, normalmente em vidro, com um tratamento antirreflexo na parte exterior, de modo a minimizar a reflexão da radiação. A radiação da banda do infravermelho não sai para o exterior, provocando um efeito de estufa que aumenta o rendimento. 
2. Uma placa de absorção, normalmente em material negro, para absorver a radiação. A esta placa está soldada uma serpentina de tubos de cobre (o cobre tem boa condutividade térmica) pintados de negro, que aquecem por condução. No interior dos tubos circula o fluído que aquece por convecção. 
O primeiro sinal positivo para as famílias que aderem a esta tecnologia de microprodução de energia é ver a sua conta mensal baixar logo nas primeiras faturas de eletricidade ou gás, depois da instalação.
Um sistema bem dimensionado permite poupar até 70% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Os nossos protótipos

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