top of page

A água é um bem essencial e devida à baixa percentagem de água doce para consumo torna-se imperativo economizar bem a água que utilizamo.
Assim, o aproveitamento de água das chuvas surje como forma de obter água de forma gratuita para lavar o carro, tomar banho, cozinhar ou como no exemplo da nossa construção: a rega de uma horta. A nossa ideia foi a de através de um sistema de caleiras conduzir a água para um reservatório e essa água ficaria armazenada e seria utilizada para rega, quando necessário.

O nosso grupo pensou na horta biológica porque nos apercebemos que a comida que tem esta origem é mais saudável e como o ditado diz: "mente sã em corpo são". Nos dias atuais a nossa sociedade está a tornar-se mais ética ou pelo menos um punhado de pessoas está. Quer sejam cidadãos com uma mentalidade "verde", professores que tentam ensinar os seus alunos ou grupos organizados como a Greenpeace ou a PETA (people for the ethical treatment of animals), a verdade é que progressos estão a ser feitos, essencialmente ao nivel da nossa consciência. Apercebemo-nos que legumes que estão constantemente a ser pulverizados por pesticidas não fazem bem ao nosso organismo nem ao ecossistema em que crescem. Na América, por exemplo, devido ao uso de pesticidades muito tóxicos desenvolvidos pela Monsanto (empresa transgénica) e outras empresas, os solos começam a ficar mais pobres e as ervas daninhas mais dificeis de combater, pois estas rapidamente se adaptam aos pesticidas e depois as doses para as combater têm de aumentar drasticamente. Outra das razões é o facto de a nossa vida se centrar muito no progresso tecnológico e em bens materias, de forma a que as nossas origens começam a ser esquecidas. O interior está mais despovoado e as aldeias sem jovens, o que se reflete por um país que tem um enorme potencial agrícola, mas que não o aproveita.

Claro que é impossivel pensar em viver sem tecnologia nestes dias, mas é possivel retirar tudo o que é uma distração e que não nos faz falta, como alguns dos aparelhos eletrónicos dos quais somos praticamente dependentes (em termos de utilização mas não de necessidade). Assim, uma horta é um ideia que nos alegrou a todos. É possivel diminuir o consumo nos supermercados e ter a certeza de que aquilo que comemos é de qualidade.Para não falar na alegria que é revolver a terra e plantar legumes, uma alegria que hoje está a ser esquecida pelos nossos jovens.

Captar água das chuvas e comida biológica

Tamera é um Centro Internacional de Pesquisa para a Paz, uma escola do futuro e um ponto de encontro internacional de trabalhadores, oriundos de muitas partes do mundo, para a paz..

Foi fundado em 1995 num terreno com cerca de 134 ha situado no Baixo Alentejo, na freguesia de Relíquias e concelho de Odemira.

A sua fundadora, Sabine Lichtenfels, deu o nome “Tamera” a este projecto que numa língua antiga significa “junto à fonte primordial”. O nome é um apelo para a ligação primordial às nossas origens, à natureza, à vida comunitária e ao empenho pela paz mundial.

Tamera
(Centro Internacional de Pesquisa)

A Findhorn Foundation é uma associação sem fins lucrativos, parte de uma comunidade espiritual composta de cerca de 400 pessoas e espalhada em torno da baía de Findhorn, ao norte da Escócia.
​
Fundada em 1962 por Peter e Eileen Caddy e Dorothy Maclean, a comunidade tornou-se conhecida pelo seu trabalho com as plantas e a comunicação com os reinos naturais. O seu compromisso com a prática espiritual no dia a dia e a comunicação com a inteligência da natureza resultaram em jardins extraordinários, desenvolvidos em solo arenoso e árido.

Comunidade Espiritual, Ecovila e Centro Educacional

Aplicações futuras -Aldeias ecológicas

As aldeias ecológicas é o nome dado às novas comunidades que estão a surgir. ​Estas comunidades têm por objetivo uma vida próxima da Natureza, com agricultura e pouca dependência de "gadjets" como telemoveis, playstation, etc. É possível encontrar várias destas aldeias espalhadas pelo Mundo e até em Portugal em Tamera. Esta é uma matéria que atraiu muito o grupo e até alguns professores que não se encontram no projeto porque é muito usual encontrar nestas aldeias fornos solares, paineis elétricos, depositos para armezenar água da chuva, estufas e áreas verdes onde as pessoas se conhecem e partilham ideias ou momentos que achem interessantes.
Esta partilha e sentimento de pertença a uma comunidade é muito importante, essencialmente nos tempos em que vivemos, em que muitos jovens estão "desligados" do Mundo e dos seus problemas e a sua ambição é a de ver a próxima série que vai dar na televisão.
Muitas destas aldeias são auto-sustentáveis pois como não há a dependência "psicológica" ou o hábito de usar as novas tecnologias, também não gastam tanta energia. Além disso, o dia é aproveitado para ajudar na agricultura e no cultivo de vegetais biológicos e não para ficar em casa a jogar computador. Estas comunidades apresentam portanto um estilo de vida próximo daquele que nós imaginámos, em que é possível viver em contacto com a Natureza e sem perturbar os ecossistemas, mas ao mesmo tempo usufruir daquilo que a ciência e tecnologia têm para nos oferecer. Estas comunidades são muitas vezes constituídas por grupos de pessoas pacificas e com um grande sentimento de partilha o que leva a uma drástica redução de conflitos entre as pessoas, o que nem sempre se verifica na nossa sociedade. Um dos grandes exemplos é uma das maiores eco-villages do mundo: Findhorn, na Escócia.

bottom of page